P A R T I C I P E

Se quiser criticar ou até colaborar com este blogue(Blog) através textos, imagens (fotos, vídeos, desenhos, charges etc.), por favor envie para jagjornalista@gmail.com

NÃO ENVIE OU FAÇA CRÍTICAS OU COMENTÁRIOS SOBRE A VIDA PESSOAL DAS PESSOAS. MAS, JÁ A “VIDA PÚBLICA” OU COMETIMENTO DE ILEGALIDADES, ARBITRARIEDADES, ESTEJA À VONTADE, se precisar use pseudônimo garantido por Lei. Não aceitamos anonimato!
NÃO ESQUEÇA! AJUDE ESTE BLOGUE: VOTE EM NOSSAS ENQUETES...

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Casca de marisco do Perequê vira artesanato e faz sucesso na Itália

Artesã frequenta os cursos do Cras Enseada, na capela do Perequê, para se aperfeiçoar

Assessoria de Comunicação

Cascas de mariscos e conchas encontradas à beira-mar se tornam peças decorativas nas mãos da artesã Suely Aparecida do Prado. Moradora do Perequê há 16 anos, ela busca a obra-prima de seu trabalho na areia da praia e as transforma em arte, utilizando as técnicas aprendidas e aperfeiçoadas no curso de artesanato oferecido pela Prefeitura de Guarujá, em seu bairro. A atividade proporciona um complemento em sua renda familiar e já lhe rendeu elogios e supresas, ao saber que uma das peças foi parar na Itália.

Ela é aluna do curso de artesanato há dois anos e, mesmo já utilizando diversas técnicas para confeccionar suas peças, não abre mão das aulas oferecidas pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social. Seu objetivo é se aperfeiçoar cada vez mais para ampliar sua oferta de produtos.

A equipe do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Enseada ministra o curso na Capela Nossa Senhora Aparecida, no Perequê, da qual Suely é participante. A Igreja Católica cede o espaço e a Prefeitura mantém a iniciativa, que tem 15 alunas. Suely ganha cerca de R$ 800 mensais com a venda de artesanato, complementando sua renda.

Técnica em Enfermagem do Trabalho por formação, ela trabalhava na área em São Paulo, até ficar desempregada. Suely veio com a família morar em Guarujá, em 1999, para trabalhar como caseira num condomínio, no bairro Pernambuco. Com o tempo, trocou a atividade pelo artesanato e financiou a casa própria. “Com o artesanato, melhoramos a nossa fonte de renda, a partir da condição que a Prefeitura nos dá no curso. E agradecemos a prefeita Antonieta por isso. Nosso papel é só aprender, fazer e vender. A gente não pode ficar achando que o céu é perto, tem que ir e buscar a realização dos nossos sonhos.”

Ao longo do ano, ela cria as mais diversas peças, utilizando as técnicas que conhece e aprende. O forte das vendas é na temporada de verão, com foco no artesanato caiçara, que tem a identidade da Praia do Perequê. No entanto, ela também investe em datas temáticas, como Páscoa e Natal, vendendo para clientes cativos de Guarujá, Santos e São Paulo.

O trabalho, que antes era vendido em uma banca que montava na orla, ganhou um cliente fixo nos verões. Trata-se de um restaurante do Perequê, especializado em peixes e frutos do mar. O estabelecimento fornece a casca do marisco e Suely produz artesanato em forma de garoupas. O resultado é a venda de 1.500 peças por temporada, que o restaurante distribui como lembrança aos seus frequentadores. “Se não fosse o artesanato, eu teria caído em depressão, mas se a gente faz com amor e fé, o trabalho cresce”, acredita.

Do Perequê para a Itália – Suely relata que, certa vez, um turista italiano foi ao bairro à sua procura. Ele queria conhecê-la, já que tinha uma peça sua, assinada, e com o nome de Guarujá. Ele era um alto executivo de uma multinacional e ganhou a lembrança de um funcionário seu, que esteve na Cidade anteriormente. A artesã tem orgulho de saber que as cascas de mariscos e conchas encontradas à beira-mar, na areia do Perequê, atravessaram o Oceano Atlântico em forma de artesanato para decorar salas de executivos na Europa.

A responsabilidade desta matéria é da prefeitura de Guarujá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMENTE, CRITIQUE, SUGIRA assuntos e imagens (fotos, vídeos) direto para o e-mail: jagjornalista@gmail.com
SUA POSTAGEM PASSARÁ POR MODERAÇÃO, filtrando palavrões, ofensas pessoais que estão proibidas pela lei. Mas pode criticar pessoas e instituições na condição de agentes públicos...