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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

PREFEITURA AFIRMA QUE INTENSIFICARÁ FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL

Secretaria do Meio Ambiente intensifica fiscalização na região da Serra do Guararu (Rabo do Dragão)

O objetivo foi verificar eventuais construções irregulares e destruição de ecossistemas

Assessoria de Comunicação


A equipe de fiscalização da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semam) realizou, no último dia 16, uma ação nos loteamentos existentes da região conhecida como Rabo do Dragão, na área de Preservação Ambiental Municipal da Serra do Guararú.

O objetivo foi verificar eventuais construções irregulares e destruição de ecossistemas. A ação contou com o apoio da Polícia Ambiental Estadual, do Grupamento de Defesa Ambiental da Guarda Civil Municipal (GCM), Coordenadoria de Fiscalização Ambiental do Estado, Diretoria de Controle Ambiental da Semam, equipe de fiscalização do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) e do Grupo de Trabalho do Comitê Gestor da Serra do Guararú.

A ação fiscalizatória foi realizada nos loteamentos do Sítio Tijucupava, Iporanga, Taguaíba e São Pedro. Não foi constatada nenhuma irregularidade e todas as construções apresentaram a documentação exigida pela Prefeitura, bem como as autorizações fornecidas pela Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental (Cetesb), que é o órgão responsável pelas autorizações de desmatamento em áreas de preservação.


(Foto: Divulgação/PMG)
(Foto: Divulgação/PMG)

Segundo o diretor de Controle Ambiental da Semam, Antônio Lopes da Silva, rotineiramente acontecem fiscalizações. “Mas essa ação específica, coordenada, veio a atender o Programa de Controle Ambiental da Serra do Guararu, que é um programa oficial do Município e atender a uma deliberação do Conselho Gestor da Área de Preservação Ambiental (APA) da Serra do Guararú”.

Ainda de acordo com a Semam, as ações fiscalizatórias têm como objetivo zelar pelas unidades de conservação dentro do Município e terão continuidade ao longo do ano, dentro dos objetivos e metas da Diretoria de Controle Ambiental.

“A Semam vem realizando ações constantes de fiscalização e intensificando o patrulhamento da área da APA da Serra do Guararú com o objetivo de coibir construções irregulares, invasões de áreas, desmatamento e outras formas de crimes ambientais", disse Silva.

A responsabilidade desta matéria é da prefeitura de Guarujá.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

MP FEDERAL QUER A DEMISSÃO, DA EX-VEREADORA SANTISTA CASSANDRA (PT), DO SPU POR IMPROBIDADE

Ação do Ministério Público pede cargo de Cassandra no SPU


Ministério Público Federal move ação que pede cargo e impõe multa à ex-vereadora santista, hoje secretária do Patrimônio da União

por Carlos Ratton
O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com uma ação civil pública por improbidade administrativa contra a ex-vereadora santista e atual secretária do Patrimônio da União (SPU), Cassanda Maroni Nunes, além de mais duas servidoras públicas do órgão, a assessora de Gabinete Flávia Maria Silva Piscetta e a diretora do Departamento de Caracterização do Patrimônio Eliane Hirai.

Elas são acusadas pelo órgão de terem reativado registros Imobiliários Patrimoniais (RIP´s) em área de preservação ambiental permanente na praia de Jurerê, em Santa Catarina (SC). O MP quer anulação dos registros concedidos a cinco bares (beach clubs) em Jurerê Internacional, e que Cassandra Maroni e demais acusadas percam a função pública e paguem multa correspondente a 50 remunerações (salários) do cargo ocupado.

Segundo processo ainda em trâmite, os RIP’s foram reativados mesmo depois de um laudo do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) ter atestado que os empreendimentos estariam em área proibida. A multa imposta aos bares, caso sejam condenados na mesma ação, é de R$ 100 milhões (R$ 20 milhões para cada um).

MP propôs ação contra Cassandra Maroni (Foto: Divulgação)
MP propôs ação contra Cassandra Maroni (Foto: Divulgação)

Recomendação
Em 2012, o MPF havia recomendado que o SPU cancelasse os registros e no mesmo ano a recomendação foi aceita. A empresa Habitasul, que administra os terrenos em questão, recorreu da decisão e, em agosto do ano passado, a SPU indeferiu o pedido, determinando a desocupação da área de marinha e a recuperação ambiental do local.

Um novo recurso foi apresentado pela Habitasul e o caso foi reencaminhado para a SPU, sendo analisado por Cassandra Maroni e equipe, que optou pela reativação das inscrições de ocupação, antes canceladas, se baseando em um laudo técnico do Ibama. Laudo este, que, segundo o SPU, teria manifestação contraditória, deixando dúvidas sobre o comprometimento ambiental. 

Porém, o MPF garante que, em momento algum, o Ibama deixou dúvidas sobre a ocupação irregular em área de preservação permanente que as “rés pincelaram frases do laudo e utilizaram de modo que aparentassem contradição”.

Defesa
Procurada, a Assessoria de Imprensa da SPU informou que as funcionárias apenasseguiram decisão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que decidiu atender pedido de anulação da suspensão da RIPs impetrado pela Habitasul que, paralelemente, entrou com recurso administrativo junto ao SPU com o mesmo propósito. Sendo assim, Cassandra Maroni e demais funcionários decidiram não contrariar a decisão do CNMP, obedecendo a Constituição.

A Assessoria de Imprensa do SPU informa que a União se tornou também autora do processo encampando os procedimentos do MPF e que um procurador da República, por acreditar que as servidoras não deveriam ter atendido ao pedido da Habitasul e cometeram improbidade administrativa.

Ainda conforme a Assessoria, as servidoras não foram ouvidas no processo judicial, não há qualquer condenação ou ordem judicial contra elas e que o CNMP determinou à Corregedoria Nacional do Ministério Público Federal uma investigação contra a conduta do procurador. A SPU acredita que houve legalidade nos atos das funcionárias e confia que a ação será extinta.

Guarujá também tem clube vip
Independente da situação de Jurerê, o SPU completou 160 anos em janeiro último. No entanto, na Baixada Santista, o órgão que deveria cuidar dos bens imóveis da União, das orlas marítimas e fluviais, dos prédios públicos, dos sítios arqueológicos e terras indígenas teve pouco a comemorar. Por repassar a maioria dos problemas para a esfera municipal e justificar a falta de equipes de fiscalização o órgão acabou deixando questões sem solução. Todas publicadas, com exclusividade, há meses pelo Diário do Litoral.

A exemplo de Jurerê, o loteamento de luxo Sítio São Pedro, na região conhecida como Rabo do Dragão, em Guarujá mantém um clube vip pé na areia, com direito a refeições e vista panorâmica para o mar, sem o ‘incômodo’ dos veranistas.

No clube, que é mantido pela Sociedade Amigos do Sítio São Pedro (Sampedro), formada por moradores das residências de alto padrão dentro do loteamento, não é permitida a entrada de frequentadores da praia. No estabelecimento não é aceito dinheiro - os valores são depositados pelos associados em uma conta mantida pela administração do lugar.

Em uma cachoeira que fica no caminho da praia, os veranistas que conseguem entrar de carro têm tempo limitado para tomar banho - 15 minutos.

Praia de Guarujá também tem seu clube privado (Foto: Luiz Torres/DL)
Praia de Guarujá também tem seu clube privado (Foto: Luiz Torres/DL)

Praias sob o domínio do capital
Vale a pena lembrar que o Sítio São Pedro é um dos loteamentos da Cidade que restringe o acesso dos cidadãos comuns às praias. O SPU não obriga os loteamentos de luxo a abrirem suas portarias. Aos finais de semana, as filas de carros continuam se formando na entrada dos loteamentos à espera de uma vaga para ingressar na praia.

Mansão
A Secretaria também não consegue, desde o ano passado, encontrar uma alternativa para acabar com o martírio de dezenas de famílias caiçaras, impedidas de usar a estrada particular do ex-deputado Evandro Mesquita - único acesso viário entre a Rodovia Ariovaldo de Almeida Viana (conhecida como Estrada Guarujá-Bertioga) à Prainha Branca. Nela, ele mantém duas portarias, abertas somente após sua autorização. Isso vem ocorrendo há 25 anos.

Sem qualquer fiscalização, Mesquita conseguiu a façanha de construir uma mansão pé na areia, numa área situada na reserva ambiental da Serra do Guararu, tombada pelo Iphan e pelo Condephaat. O Ministério Público (MP) está tentando demolir o imóvel.

Muros de Pernambuco
O SPU também permitiu que proprietários de mansões na Praia de Pernambuco construíssem muros de concreto na areia, no lugar que deveria existir um jardim aberto para todos os cidadãos, como ocorre na orla de Santos. No espaço público que foi incorporado aos seus imóveis, os proprietários construíram piscinas, quiosques, varandas gourmets, jardins de inverno e outras estruturas de lazer.

Para ocupar a Praia de Pernambuco, o cidadão comum tem que ser parente ou amigo dos proprietários. Caso não goze desse privilégio, tem que optar pelos poucos acessos existentes ao longo da Avenida Marjory da Silva Prado, paralela à praia, que tem 1.800 metros de extensão.

Vale a pena lembrar que todas essas situações foram denunciadas e cobradas das autoridades. Série de reportagens do Diário do Litoral expôs toda a questão e chegou a ser finalista do Prêmio Esso em 2012. Até hoje, nada mudou.  

fonte: http://www.diariodolitoral.com.br/conteudo/43452-acao-do-ministerio-publico-pede-cargo-de-cassandra-no-spu

domingo, 5 de outubro de 2014

IMPORTANTE AUDIÊNCIA PÚBLICA: QUEREM "AJUSTAR" O PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO, MAS PARA QUEM?

Audiência discutirá ajustes a serem feitos no Plano Diretor de Guarujá, SP

Ajustes técnicos se tornam necessários em razão de lacunas verificadas.Encontro será realizado na segunda-feira (6), às 19h, no Delphin Hotel.

Do G1 Santos

Uma audiência pública discutirá ajustes técnicos a serem realizados no Plano Diretor de Guarujá, no litoral de São Paulo, na próxima segunda-feira (6). As adaptações se tornam necessárias em razão de lacunas verificadas na sua aplicação. As propostas já foram aprovadas pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitacional.

O encontro será realizado às 19h no Delphin Hotel, na Avenida Miguel Estéfno, 1.295, no bairro Enseada. Entre as propostas, está a necessidade de incluir o Setor Rural no artigo 50, na subdivisão da Macrozona de Proteção Ambiental; incluir na Zona de Média Densidade I a região entre a Avenida Santos Dumont, Rodovia Cônego Domenico Rangoni e Rio Santo Amaro; classificar como Zona de Baixa Densidade os loteamentos da Serra do Guararú, já definidos como Setor de Ocupação Dirigida e como Zona Residencial; e incluir lotes de planície do bairro Guaiúba na Macrozona Urbana.



Também será proposta a permissão de recuo mínimo de fundos de três metros, para construções com até 11 metros de altura, nas Zonas de Alta e Média Densidade; garantir a aplicação dos índices de ocupação mais restritivos nas sobreposições dos Setores de Ocupação Dirigida e Desenvolvimento Compatível da Macrozona de Proteção Ambiental pelas Zonas de Ocupação e Uso do Solo da Macrozona Urbana; estabelecer índices de ocupação para os Setores de Proteção da Orla e Recuperação Ambiental; e estender à Zona Mista Turística outros usos urbanos diversificados.